Tudo Pelo Evangelho

Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!

E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.

Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho. Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado. (I Coríntios 9:16-27)

A paz do Senhor, querido(a) de Deus! Este texto nos exorta a ser comprometido com o Evangelho, que é (pelo menos deve ser) a coisa mais importante de nossas vidas.

Precisamos ir até o fim, não deixar as obras na metade, nos esforçarmos para entregar o nosso melhor para Deus, nos esforçando para olhar com empatia o nosso próximo, para  que alguns cheguem a serem salvos.

Devemos ser disciplinados. Como um corredor, que segue uma dieta e um treinamento rígido, precisamos proceder em nossas vidas espirituais:

- temos que ter cuidado com o que estamos nos "alimentando" (o que temos lido, ouvido, assistido, que nos faz formar opinião);

- ter cuidado com como temos praticado/exercitado a fé;

- temos que sujeitar o nosso corpo ( não só ele, mas também nossa mente (II Coríntios 10:5)), reduzindo-o a servidão, para não ser reprovado;

- e nos abster de tudo o que é mal.

Nosso Deus é galardoador, por isso, não corremos com incerteza, mas confiantes que receberemos uma coroa incorruptível.

Frase: "Não voltar a fazer determinada coisa é a essência do mais verdadeiro arrependimento." (Martinho Lutero)